quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Bora pra um bar?

As quintas precedem as sextas... As sextas são exatamente iguais as quintas, mas gostamos mais delas porque podemos nos vestir com a lembrança de dias liberados pelo calendário onde as bundas beijavam sofás, ou sair pra degustar o que a indústria cultural (o que era cultura mesmo?) nos oferece mascarando a alienação na nossa forma de nos divertirmos... A gente trabalha interruptamente e depois das feiras o esperado "final de semana" é um convite na caixa de correio endereçado à nós e ao descanso, encontro romântico no boteco mais simpático (ou menos simpático, daí entram as preferências pessoais, tsc). E boteco é o que sobrou como entretenimento na Era onde a cultura é comércio.
"Não tenho patrão por algumas horas!! Hurra!!!!"
"Ninguém me impede de encher a cara!! Hurra!!!!"
Então a gente senta pra escutar falar e fazer-se ouvir no auto-engano de achar que a mesa do bar, a discoteca e até aquela praça atulhada não faz parte do sistema.
Tsc duplo...


Pendurei a fantasia ao lado da cama, pra vestir minha humanidade amanhã e cumprir um dos meus papéis sociais que veio sem roteiro...
Ao ator que anda tropeçando em meus enredos eu improviso a fala final, sobre os versos dedicados a mim e a Li: 

Você olha no espelho e vê a sombra de um homem que está em algum canto do quarto.
Um covarde não admite sua covardia.
Um relógio não tem importância alguma quando sabemos que o tempo é subjetivo e, sendo assim, a felicidade é atemporal! :)
A gente só se lembra do que faz parte ainda do presente, menino, e ser arremedo de si mesmo é melhor que não ter nada pra imitar...
Sim!! Você toca numa banda de rock!!!!!!!
rs

Planto aqui um beijo pra você, Will.

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