Parágrafo único: sobre a confiabilidade das fontes para pesquisa em rede virtual.
O primeiro ponto a ser considerado é o da subjetividade da realidade, contudo, da realidade virtual que por não existir num plano físico torna-se-á mais subjetiva ainda, construindo-se sobre passos num espaço abstrato.
Fomos socializados, isto é, ensinados a acreditar numa dada realidade, internalizando as morais do contexto. Até aí tudo certo, o mundo funcionava relativamente bem, mas aparece a Sra. Internet para vomitar com ferocidade informações vindas do além! Sim, pois eu não vejo de onde elas vêm, tampouco tenho garantia que amanhã estarão lá.
Salvo pelas fogueiras da Inquisição, é muito trabalhoso destruir material impresso, portanto há uma maior dedicação na produção desse material.
Consideração feita, convenhamos que qualquer ser animado e parcialmente racional produz conteúdo e disponibiliza na rede. Como pode um indivíduo confiar nessas informações enquanto estudante construtor de conhecimento? E que intermédio poderá fazer um professor que já nasceu ultrapassado, numa Era onde o próprio conhecimento se atropela chutando à descanteio métodos concretos de pesquisa? Ou então já estamos tão evoluídos que podemos passar a usar a intuição ao avaliarmos a veracidade do conteúdo de um site...
Para as tecnologias em geral, concordaremos que facilitam demasiadamente a existência humana. Todos sucumbimos às suas facilidades com satisfação, afinal, o que seria de mamãe ou do cônjuge se não carregássemos aparelho celular? E se o almoço tivesse que ser devorado frio ou, numa perspectiva mais otimista, remexido num taxo com o auxílio de uma colher que empapa à medida que aquece ao fogo? E se ao invés de e-mails tivéssemos que apelar às cartas ou pombos correios? E imaginem os docentes copiando à mão 80, 160, 240, 1000 avaliações para seus alunos periodicamente? E se não existisse o chocolate tal como o conhecemos? Já comeram cacau? Eca...
Então novamente para à Internet enquanto fonte de pesquisa, reencontramo-nos com o problema ao falarmos dessa facilidade, que promove a preguiça do corpo (que não emprega energias na busca pela fonte) e da mente (que não precisa pensar, é só dar um ctrl C, ctrl V), além do mais há tantas possibilidades na Internet, que os trabalhos escolares se tornam "desinteressantes"...
Decroly mencionou: "A escola (tradicional) engorda fisicamente e entorpece mentalmente". Essa frase incita minha curiosidade sobre o que esse educador de séculos passados diria se convivesse com a loucura que é a geração da Internet...
O primeiro ponto a ser considerado é o da subjetividade da realidade, contudo, da realidade virtual que por não existir num plano físico torna-se-á mais subjetiva ainda, construindo-se sobre passos num espaço abstrato.
Fomos socializados, isto é, ensinados a acreditar numa dada realidade, internalizando as morais do contexto. Até aí tudo certo, o mundo funcionava relativamente bem, mas aparece a Sra. Internet para vomitar com ferocidade informações vindas do além! Sim, pois eu não vejo de onde elas vêm, tampouco tenho garantia que amanhã estarão lá.
Salvo pelas fogueiras da Inquisição, é muito trabalhoso destruir material impresso, portanto há uma maior dedicação na produção desse material.
Consideração feita, convenhamos que qualquer ser animado e parcialmente racional produz conteúdo e disponibiliza na rede. Como pode um indivíduo confiar nessas informações enquanto estudante construtor de conhecimento? E que intermédio poderá fazer um professor que já nasceu ultrapassado, numa Era onde o próprio conhecimento se atropela chutando à descanteio métodos concretos de pesquisa? Ou então já estamos tão evoluídos que podemos passar a usar a intuição ao avaliarmos a veracidade do conteúdo de um site...
Para as tecnologias em geral, concordaremos que facilitam demasiadamente a existência humana. Todos sucumbimos às suas facilidades com satisfação, afinal, o que seria de mamãe ou do cônjuge se não carregássemos aparelho celular? E se o almoço tivesse que ser devorado frio ou, numa perspectiva mais otimista, remexido num taxo com o auxílio de uma colher que empapa à medida que aquece ao fogo? E se ao invés de e-mails tivéssemos que apelar às cartas ou pombos correios? E imaginem os docentes copiando à mão 80, 160, 240, 1000 avaliações para seus alunos periodicamente? E se não existisse o chocolate tal como o conhecemos? Já comeram cacau? Eca...
Então novamente para à Internet enquanto fonte de pesquisa, reencontramo-nos com o problema ao falarmos dessa facilidade, que promove a preguiça do corpo (que não emprega energias na busca pela fonte) e da mente (que não precisa pensar, é só dar um ctrl C, ctrl V), além do mais há tantas possibilidades na Internet, que os trabalhos escolares se tornam "desinteressantes"...
Decroly mencionou: "A escola (tradicional) engorda fisicamente e entorpece mentalmente". Essa frase incita minha curiosidade sobre o que esse educador de séculos passados diria se convivesse com a loucura que é a geração da Internet...
Portanto, para essa mera transeunte terrestre e navegante da rede, sites virtuais não substituem peregrinações em bibliotecas -que por incrível que pareça são várias espalhadas por quase todas as cidades! E sim! Elas têm cheiro! Já tentou cheirar o seu computador?